Para poupar a pouca água que restou nos reservatórios por causa da seca dos últimos meses, as termoelétricas estão funcionando ininterruptamente no país, fazendo março ser um mês de muita dor de cabeça para a indústria. Isto porque empresas localizadas no sudeste terão de arcar com mais de R$ 0,79 por kilowatt-hora. A conta de luz da indústria deve subir até 53% a partir deste mês. É claro que este reajuste será questionado na justiça e provocará protestos de representantes do setor industrial, que já tentam reverter a conta com a entrega de propostas à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Mas, por ora, esse é o custo extra que as empresas terão de pagar a partir de março.

“Muitas empresas ainda não se deram conta do aumento e podem levar um susto quando receberem a fatura em março. “Com esses valores o governo pode quebrar muitas empresas, pois vai acabar com o lucro operacional delas”, afirma o diretor-presidente da Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace), Carlos Faria.”

Diante desta nova realidade no país, as empresas estão buscando economizar através do uso consciente e mais controlado da energia. O monitoramento do uso da energia elétrica tem se mostrado uma ferramenta indispensável, proporcionando reduções nos valores da conta, melhor funcionamento dos equipamentos e evitando desperdício e surpresas indesejadas. O setor industrial está usando a tecnologia para superar os desafios da energia no país.

Em 2014, a indústria nacional teve um dos piores resultados da história: caiu 3,2%, segundo o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI). Para este ano, apesar de a alta do dólar dar um pouco mais de fôlego às empresas, as perspectivas não são boas, seja pelo mercado externo ainda fraco ou pelo consumo interno em queda. O custo extra da energia elétrica será mais um ingrediente amargo nesse cenário negativo. Por isso a necessidade imediata de adequação tecnológica do setor para o uso responsável de energia elétrica.

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