Circuito Cidade Inteligente lançado pela Light ajuda público a compreender melhor os ganhos tecnológicos no fornecimento, gerenciamento e monitoramento de energia elétrica

Ter conhecimento sobre energia elétrica deixou de ser coisa para especialista. Atualmente, e a crise energética contribuiu muito para isto, o público consumidor se interessa e aprende cada vez mais sobre como economizar energia. É claro que reduzir o consumo de energia elétrica vai além do apagar as luzes do quarto ao sair, principalmente quando se trata do controle do consumo elétrico nos setores industriais, de serviço e comércio. Para estes casos, o gerenciamento de energia elétrica especializado somado ao monitoramento web são indispensáveis. Mas conhecer o caminho da energia elétrica até as residências e, sobretudo, novas tecnologias a serem aplicadas com a implantação das redes inteligentes (smart grid), bem como dicas para economizar eletricidade e, assim, reduzir as contas de luz, nunca é demais.

Foi pensando nisso que a Light lançou, em meados de março, o Circuito Cidade Inteligente, que integra a carteira do Programa Rio Capital da Energia. Com um espaço de aproximadamente 400 metros quadrados, no Centro Cultural Light, no Rio de Janeiro, a mostra exibe aos visitantes como funciona o fornecimento de eletricidade, partindo da subestação e chegando às residências – e os problemas que podem ocorrer em instalações com “gatos” e furto de energia. A ideia é fazer com que o público tenha acesso a tecnologias já disponíveis e em desenvolvimento que serão cruciais para um maior controle do consumo elétrico, assim as pessoas podem compreender melhor os ganhos tecnológicos no fornecimento, gerenciamento e monitoramento de energia elétrica.

A energia não é mais tão abundante quanto se imaginava, nem mais barata. É preciso que o público consumidor aprenda sobre energia elétrica e faça um uso mais consciente, controlado, gerenciado.

Maria Paula Martins, coordenadora do Rio Capital da Energia, reforça a importância do Circuito Cidade Inteligente na massificação do conhecimento sobre energia. “O projeto dá oportunidade ao público em geral de entender o funcionamento das inovações tecnológicas em energia elétrica. O circuito foi idealizado de forma a facilitar o entendimento até mesmo de crianças em idade escolar. Ou seja, é uma excelente estratégia para disseminar conceitos mais complexos na área de energia de forma acessível e simples para todos”, explica.

O Circuito Cidade Inteligente será um espaço de exposição permanente. Além dos equipamentos já instalados, o espaço está recebendo, externamente, painéis de energia solar fotovoltaica, que vão garantir o abastecimento elétrico do local.

gerenciamento e monitoramento

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Serviço

Museu Light da Energia – Circuito Cidade Inteligente

Endereço: Centro Cultural Light – Avenida Marechal Floriano, 168, Centro, Rio de Janeiro – RJ

Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira. Grupos de até 15 pessoas podem ser atendidos no horário de visitação espontânea, às 15h30. Acima desse número de pessoas, deve-se agendar a visita no site do museu (www.museulight.com.br).

Visitas agendadas ocorrem às 9h e às 13h.

Entrada franca

Reajuste das Tarifas Ampla 2015 | WM Energia – Gerenciamento de Energia

Reajuste das Tarifas Ampla são divulgados e conforme o especulado, os percentuais são altíssimos.

Nos dias de hoje, a maioria das empresas têm a energia elétrica como um dos fatores mais importantes no processo de produção e cálculo do preço final de seus serviços e produtos. Com este novo reajuste das tarifas ampla, as mesmas necessitam  de novas estratégias para se adequarem às demandas do mercado e obterem maior sucesso nas concorrências onde as margens  estão cada vez mais “apertadas”.

Com este importante insumo se tornando um dos fatores decisivos para o sucesso de muitas empresas, o gerenciamento de energia e o levantamento das cargas para a maior visualização e consequentemente tomadas assertivas de decisão,  se tornam de fundamental importância para a otimização da utilização da energia elétrica.

Especialistas do ramo de engenharia elétrica, estudam entre as muitas soluções possíveis, a viabilidade para utilização de grupos geradores no horário de ponta afim de reduzir os valores cobrados pelas concessionárias na tarifa A4 Verde.

É importante ressaltar que além dos valores informados, como estamos em bandeira vermelha, o consumidor deve acrescer ao valor de cada kWh o valor de aproximadamente R$ 0,082.

Reajuste das Tarifas Ampla

ASCAREL – O problema continua…

O fluido ASCAREL usado em transformadores elétricos, antes da proibição da produção de PCBs (Bifenilas Policloradas ), continua sendo um problema para os proprietários de unidades consumidoras de energia que ainda possuem estes equipamentos em suas instalações.

O principal problema do ASCAREL é a potencial ameaça à saúde humana e ao meio ambiente.

O ASCAREL provoca lesões dermatológicas, alterações psíquicas e morfológicas nos dentes, fígado e rins, efeitos teratogênicos e cancerígenos.

A legislação brasileira proibiu a fabricação, comercialização e o uso dos PCBs com a Portaria Interministerial nº 19 de 29 de janeiro de 1981.

O mesmo documento também permitiu a continuidade de utilização dos equipamentos com PCBs (ascarel) já existentes, até que se tornem inúteis ao fim a que se propõe. No final de sua vida útil, esses materiais devem ser descartados de maneira adequada e a responsabilidade é do gerador do resíduo, ou seja, do proprietário do equipamento (o Estado de São Paulo, com a Lei 12 288 de 22/02/06, determinou prazos para a eliminação – 2008 para equipamentos desativados, 2010 para equipamentos em logradores públicos e 2020 para todos os demais casos).

A eliminação controlada destes resíduos líquidos e sólidos permeáveis correspondem aos próprios PCBs usados em capacitores e transformadores, óleos e solventes contaminados com PCBs, materiais absorventes utilizados na contenção de vazamentos, roupas e equipamentos de proteção individual, contaminados, papéis e madeiras das partes ativas dos capacitores e transformadores, entre outros materiais impregnados.

Nesse caso, a única alternativa tecnológica é a incineração de acordo com a NBR 1265, em temperatura superior a 1200ºC para que haja separação total das moléculas. Como resultado, nessas condições de processo, o cloro é absorvido em água, transformando-se em ácido clorídrico diluído, que pode ser reaproveitado nas suas mais diversas aplicações. Para compostos orgânicos, como é o caso dos PCBs, essa técnica é extremamente eficiente e comprovada no mundo inteiro e, atualmente, não existe outra tecnologia disponível no mercado mundial que seja explorada e aceita comercialmente.

Já resíduos sólidos impermeáveis compreendem os materiais metálicos e cerâmicos que fazem parte dos transformadores (correspondem a 60% do peso total) e capacitores (aproximadamente 20% do peso total), além de tambores metálicos contaminados com PCBs.

Para estes resíduos sólidos impermeáveis, o processo mais adequado para destinação final é a  descontaminação. Os materiais após a descontaminação são reciclados, não produzindo qualquer tipo de efluente, eliminando o potencial risco de geração de passivos ambientais futuros.

Os processos de descontaminação de última geração ocorrem em autoclaves que operam a vácuo, onde são introduzidas as carcaças e partes ativas dos transformadores. Essas autoclaves operam automaticamente supervisionadas por computadores. O solvente de extração (que faz a lavagem dos metais) circula num sistema fechado o qual é destilado continuamente, sendo o PCB segregado na destilação enviado à incineração.

Se você é responsável por uma unidade consumidora que possui algum equipamento com ascarel, em operação ou não, procure uma empresa, voltada a descontaminação e reciclagem de resíduos de PCBs licenciada a partir de um EIA/RIMA e licenciada para este fim.

Ascarel